As chances que temos para não errar
Existem atitudes tomadas por concurseiros que são fatais.
Se um engenheiro errar nos cálculos dá para imaginar o que pode acontecer? Se um médico cometer falhas em uma intervenção cirúrgica, é possível conceber a gravidade do problema que isso pode gerar? E se um concurseiro deixar de fazer atividades importantes para que seja aprovado em um concurso, você conseguiria imaginá-lo atuando no funcionalismo público? Estes breves questionamentos servem para demonstrar que em qualquer empreendimento importa não cometermos determinadas atitudes. São sobre elas que vamos tratar aqui, sempre com o objetivo de bani-las, riscá-las do nosso mapa de vez.
O primeiro erro a ser banido (já tratamos dele em artigos anteriores) é que não se deve escolher um concurso público somente pela boa remuneração. Isso porque não adianta ganhar bem e estar infeliz, aliás, o funcionalismo teve muito tempo a fama de inoperância por contar com pessoas insatisfeitas no trabalho. Esta situação não vai se erradicar enquanto apenas as motivações financeiras forem as únicas e lhe levarem para um concurso público.
O segundo erro a ser evitado é a preguiça. Ela começa até mesmo quando temos acesso ao edital completo, ou seja, temos preguiça de lê-lo. Mas é nesse instrumento legal que permitirá que o concurseiro evite a frustração de fazer um concurso para o qual não atendia completamente a todos os requisitos. Também é através do edital que se fica a par do que deve ser estudado, evitando assim perdas de tempo com estudos desnecessários.
A terceira falha que fatalmente vai lhe levar a ser reprovado em um concurso é não levar em consideração a banca examinadora. Sem conhecer o perfil das provas que vai enfrentar, o concurseiro tem tudo para obter um rendimento ruim nas avaliações. E isso é algo que você não quer, não é mesmo?
A quarta e última falha é não ser honesto consigo mesmo. O concurseiro, antes de fazer a sua inscrição, deve ter consciência de que tem habilidades intelectuais e físicas para o cargo. Agindo deste modo, serão evitadas mais perdas de tempo, ou disputas judiciais às vezes estafantes, por conta de resultados em testes de esforço, provas de títulos, redações e outras avaliações.
Fugir de falhas como estas vai ajudar o concurseiro na sua trajetória de estudo e de bons resultados. São dicas que podem até parecer banais, mas, certamente de tão banais acabam entrando em nosso dia-a-dia e sabotando um sonho que merece ser buscado com afinco: passar em um concurso, ser feliz e ter bom desempenho.
Contudo, cada concurseiro tem ciência de onde pode porventura estar deixando a desejar... Fique à vonta de para nos contar, se quiser.
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