Fazer cursinho presencial ou estudar em casa: o que você prefere?

Existe concurseiro que ainda está atrelado à mentalidade de que somente cursinho presencial funciona... Confira dicas de um concurseiro experiente que investiu em outras formas de estudar e obteve bons resultados.

*Há ainda tanta lamentação e ilusão nesse universo concurseiro, quando o assunto é se preparar para fazer uma prova! Sinceramente, fico assustado com toda essa dependência de cursinho presencial que as pessoas demonstram ter, em pleno século 21! E mais: tem gente que ainda acha que encontrará sempre um alguém que cairá do céu para indicar os materiais certinhos para se preparar para um determinado concurso, tudo de bandeja...

Por isso, em verdade, eu posso dizer: se você ainda precisa de um "professor-babá" para dar o conteúdo na boquinha, reveja os seus conceitos e amadureça! O professor não estará ao seu lado na hora da prova (isso se ele tiver condições de ser aprovado, porque não são todos que conseguiriam. Uma estimativa minha indica que 90 a 95% dos professores que lecionam por aí não seriam aprovados em concursos de alto nível...)!

Fui aprovado em um concurso para um cargo excelente e disputadíssimo, com remuneração acima de R$ 20 mil estudando em casa, por material impresso, vídeo-aulas e fazendo várias baterias de questões. Logo, eu posso afirmar com propriedade: é possível e viável estudar em casa e ser aprovado! Tenho inúmeros amigos nesta mesma situação, os quais poderiam pagar por um pacote de aulas em cursinhos, mas preferem estudar sozinhos.

A explicação para tal escolha é simples: essas pessoas rendem melhor assim - tanto é que hoje várias delas são magistrados, promotores, auditores, policiais federais, etc.).  Atualmente, há excelentes cursos online com material de qualidade (não gostaria de citar marcas, mas nesses caso, listarei sem qualquer ordem de relevância: "Renato Saraiva", "Ponto dos Concursos", "Aprova Concursos", "Estratégia Concursos", "FMB", "1001 Concursos", "Gran Cursos", e poderia passar mais tempo aqui listando várias outras, sem necessariamente estar fazendo marketing gratuito).

Curso online, no meu caso (e no das várias pessoas que conheço), é um bom ponto de partida, mas não é o bastante. Além deles, adquira livros resumidos e de boa qualidade voltados para concursos (há também diversas e boas editoras: "Impetus", "Juspodivm", "Gen", etc) e os devore.

Estabeleça em seu cronograma a alternância entre leituras e resolução de baterias de questões de provas anteriores de concursos (em média, você precisará de ao menos cinco leituras, dependendo do grau de complexidade da matéria, depois de um tempo, com o conteúdo já fixado, já conseguirá fazer revisões rápidas e revisará livros de 500 ou 600 páginas, pelos grifos, em um ou dois dias).

A outra dica fundamental, portanto, é: inscreva-se em um bom site de resolução de questões ou baixe as provas para que possa resolver questões à exaustão. Verifique na lei, nos livros ou no caderno onde está a resposta e entenda por qual motivo errou ou acertou a questão e grife. Faça isso com 50 provas de cargos similares aos quais você quer concorrer. Por exemplo, se vc quer ser Analista de Tribunal e a banca é o Cespe, faça 50 provas de Direito Constitucional de Analista e Técnico Judiciário do Cespe, 50 provas de Direito Administrativo, e por aí vai. Tenho um amigo que fez 100 provas de cada matéria (totalizando mais de 10 mil questões resolvidas). Hoje ele é juiz.

Por fim, revise, revise e revise. E revise aquilo que você erra mais com mais frequência. Dá trabalho? Dá sim, e muito!!! Afinal, é bem mais cômodo sentar numa sala de aula e achar que a aprovação cairá do céu. Mas lembre-se de que, numa sala de aula de cursinho, somente um ou dois alunos serão bem-sucedidos.

Um forte abraço

*Artigo de contribuição do nosso leitor concurseiro João Luis (editado para o Concursos no Brasil - alberto@concursosnobrasil.com.br)

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