Você é inteligente ou tem boa memória?

A resposta não é uma ciência exata, mas os especialistas indicam que quanto mais alimentamos a memória, mais ampliamos a nossa inteligência.

O especialista em memorização e técnicas de estudo, Renato Alves, que ministra uma série de palestras em todo o Brasil sobre a inteligência e memória, tem uma forma bem esclarecedora de explicar porque a memória é mais válida do que a inteligência para se ter sucesso na vida. Ele ensina que "inteligência é a capacidade humana de fazer escolhas, de decidir, de interagir com o mundo. A maneira como interagimos com o mundo, a manipulação do conhecimento adquirido pode produzir ideias geniais. Mas para existir, a inteligência depende da memória tanto quanto um peixe depende da água".

Concorda com esta visão a concurseira Lucila Amorim, 25 anos, estudante de administração. Ela disse que, ao estudar para concursos como o do INSS e Banco do Brasil, procurar usar técnicas que avivem bem mais a sua memória do que testem a sua inteligência. Para Lucila, na hora em que as provas do concurso chegam às mãos, conta mais o conteúdo gravado na memória do que a forma como se vai usar este conhecimento para a vida. "Exames de concurso são muito práticos, o que exige do concurseiro praticidade para estudar também", salientou.

Já o técnico em informática, Luiz Carlos Oliveira, que é concursado em uma prefeitura desde 2009, opina que para ser aprovado em um concurso público é preciso que façamos uso constantemente da memorização. Lembrando outro ensinamento do especialista Renato Alves ("quanto mais você alimenta a memória, mais amplia a inteligência"), sabe-se que as provas de muitas organizadoras exigem do candidato não apenas a boa memória como também a capacidade para interligar as informações. "Acredito que neste momento entra a inteligência", afirma Luiz Carlos.

A coordenadora de cursinho preparatório, Oilza Mendes, lembra que os concurseiros bem sucedidos procuram trabalhar a memória em favor da inteligência, o que pode ser feito através dos estudos vindos de ricas fontes como um bom livro, a internet, uma boa revista, uma boa programação televisiva, etc. "Tudo isso contribui para que o bom conhecimento fique contido na memória". Afinal, como explica Renato Alves, "o mundo moderno é extremamente competitivo e recursos como concentração, boa memória e inteligência são vitais.  

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