Concurso Polícia Federal: como é o curso de formação

O curso de formação diz respeito à segunda etapa do concurso Polícia Federal. Geralmente, essa fase é aplicada após uma bateria de avaliações. Veja.

Com a autorização do concurso Polícia Federal, muitas pessoas já estão interessadas em saber mais detalhes sobre as fases eliminatórias e classificatórias. O edital do concurso anterior, que foi realizado em 2018, estabeleceu uma bateria de avaliações logo na primeira etapa, como provas objetivas e discursivas. Após a classificação em todas elas, os candidatos tiveram que participar de um curso de formação profissional (CFP).

Mas você sabe como funciona essa segunda etapa do concurso PF? Sob responsabilidade da Academia Nacional de Polícia, o CFP geralmente acontece no Distrito Federal. Outras atividades também podem ser desempenhadas em outras unidades federativas, dependendo dos critérios adotados para o curso de formação profissional.

Acompanhe a matéria completa e entenda mais detalhes a respeito do CFP na Polícia Federal. Após a leitura, confira o nosso artigo especial sobre o que estudar para as provas e já se prepare com antecedência!

Concurso Polícia Federal: avaliações que antecedem o curso de formação profissional

Antes de realizar a matrícula no curso de formação profissional da PF, os candidatos precisam se classificar em uma série de avaliações eliminatórias. Veja todas as fases anteriores ao CFP (concurso Polícia Federal de 2018):

  • Prova objetiva;
  • Prova discursiva;
  • Exame de aptidão física;
  • Prova oral (somente para o cargo de Delegado de Polícia Federal);
  • Prova prática de digitação (somente para Escrivão de Polícia Federal);
  • Avaliação médica;
  • Avaliação psicológica; e
  • Avaliação de títulos (somente para os cargos de Delegado de Polícia Federal e de Perito Criminal Federal).

Concurso Polícia Federal: como funciona o curso de formação?

Após a classificação na primeira etapa do concurso Polícia Federal, os candidatos vão ter o direito de participar do curso de formação profissional (CFP). As matrículas, no certame de 2018, puderam ser feitas somente na Academia Nacional de Polícia, que fica localizada em Brasília/DF.

De caráter eliminatório, o CFP geralmente é realizado em regime de internato. Isso quer dizer que os profissionais precisam se dedicar integralmente ao procedimento de aprendizagem (em torno de quatro ou cinco meses). Por conseguinte, os candidatos não poderão frequentar o curso de formação da Polícia Federal se estiverem realizando outras atividades, como graduação, mestrado e curso de idiomas.

Durante a etapa realizada em 2018, os alunos tiveram direito ao auxílio-financeiro (50% do subsídio inicial do cargo pleiteado). A Academia Nacional de Polícia, na época, também disponibilizou alojamento para todos os candidatos participantes. Feito o CFP com aproveitamento, os profissionais estarão aptos a ingressar nas carreiras da PF.

Curso de formação da Polícia Federal: materiais que os candidatos devem levar

Durante o curso de formação de 2018, os candidatos tiveram que levar os seguintes materiais para as atividades da Academia Nacional de Polícia:

  • Material de higiene pessoal;
  • Toalhas de banho (duas, no mínimo);
  • Toalhas de rosto (duas, no mínimo);
  • Lençóis, colchas para cama de solteiro e fronhas (duas peças de cada, no mínimo);
  • Travesseiro;
  • Cobertor;
  • Traje social para a solenidade de formatura (terno para os homens e social para as mulheres);
  • Calçados totalmente pretos (tênis, botas ou botinas);
  • Meias pretas;
  • Bermudas ‘tipo ciclista’ na cor preta (duas, somente para as mulheres);
  • Tênis apropriado para a prática de corrida;
  • Meias na cor branca para treinamento físico;
  • Top preto (somente para as mulheres);
  • Bermuda térmica (opcional);
  • Sunga na cor preta (para os homens) e maiô na cor preta (para as mulheres);
  • Camiseta de ‘neoprene’ na cor preta para natação (opcional);
  • Óculos e touca de natação (opcional);
  • Chinelo de dedo de borracha na cor preta;
  • Capa transparente para chuva;
  • Luvas de MMA, bem como protetor bucal;
  • Bandagem para luva de boxe;
  • Máscara com válvula e estojo de bolso dobrável, com entrada para O2, filtro e válvula de não retorno;
  • Luvas de látex para procedimento cirúrgico (dez pares, no mínimo);
  • Porta luvas de látex (opcional);
  • Atadura de crepom de 15 cm (cinco unidades);
  • Gaze (cinco unidades);
  • Calça e gandola operacional camuflados (na cor padrão "multicam");
  • Bota operacional de sola de borracha na cor preta (extra leve);
  • Joelheira operacional tática na cor preta;
  • Cotoveleira tática na cor preta (opcional);
  • Algemas com chave e recipiente para guardá-las;
  • Lanterna tática com, no mínimo, 120 lúmens, além de bateria e porta-lanterna tática;
  • Cinto em nylon preto (tipo SWAT BDU);
  • Bastão retrátil em aço com 21’’ (aproximadamente 50 cm de comprimento), com porta-bastão para cinto tático;
  • Computador portátil (notebook, ultrabook, laptop), com configuração mínima de processador dual-core, 2 GB de memória RAM, armazenamento interno de pelo menos 128 GB. Para os candidatos que comprovaram hipossuficiência, foram disponibilizados computadores portáteis da Academia Nacional de Polícia;
  • Pendrive de, no mínimo, 8 GB.

Além disso, os candidatos também tiveram que adquirir outros materiais na própria Academia Nacional de Polícia:

  • Agasalho (padrão ANP);
  • Boné preto com emblema da ANP;
  • Duas calças pretas ripstop (padrão ANP);
  • Duas camisetas brancas estilo ‘regata’ (padrão ANP);
  • Três camisetas brancas de mangas curtas e gola redonda (padrão ANP e eixo operacional);
  • Duas camisas estilo ‘polo’ (padrão ANP);
  • Cinto de nylon preto com velcro de 3,5 cm;
  • Coldre para saque de arma de porte "velado" no material "Kydex" ou polímero (na cor preta);
  • Coldre para saque de arma de porte "ostensivo" no material "Kydex" ou polímero (na cor preta);
  • Óculos de segurança transparentes com proteção lateral para instruções de armamento e tiro;
  • Protetor auricular/abafador externo (tipo concha);
  • Protetor auricular interno descartável (duas unidades, no mínimo);
  • Short azul Royal - padrão ANP (somente para os homens);
  • Materiais didáticos ficaram a critério dos candidatos, incluindo Código Penal, Código de Processo Penal e Constituição Federal.
Bruno Destéfano
Diretor de redação
Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem "Insurgência - Crônicas de Repressão". Atualmente, trabalha como redator web no site "Concursos no Brasil" e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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