Estudantes e recém-formados cada vez mais procuram concursos

Procura por concursos públicos é crescente, tanto por estudantes de nível médio quanto pelos recém-formados

Estudantes e recém-formados cada vez mais entram na disputa por vagas na área pública. Jovens e adultos que ainda cursam o ensino fundamental buscam oportunidades compatíveis em órgãos públicos de suas regiões. Concluintes do ensino médio têm adiado o propósito de ingressar na universidade para procurar trabalho ou estudar para concursos. Este é o cenário do Brasil atual, apesar do noticiário enfatizar que estamos em crise.

Por outro lado, estudantes universitários se vêm diariamente diante de um dilema, nem sempre simples de resolver: como conciliar a graduação com os estudos para concursos? Veja dicas sobre como contornar esse problema aqui

E quanto à pergunta: qual concurso posso fazer, se sou estudante do ensino médio e as pessoas considerem cedo começar a pensar nisso?  E se eu estiver concluído a graduação?

Como sempre, não há como indicar a “receita do bolo”, pois ela não existe. Mas apontar caminhos à luz da experiência dos especialistas. O ideal para estudantes de nível médio, ou até mesmo concluintes do fundamental, é começar pela disputa por cargos de nível fundamental e até mesmo médio, os quais sejam considerados mais “compatíveis” com o perfil que se tem, pensando em como seria “exercer” aquele cargo, em caso de aprovação e convocação. Assim, é preciso ter bom senso nessa escolha, levando-se em conta o perfil que já se desenha. Por exemplo, se o estudante se identifica com um cargo de auxiliar administrativo, por que não concorrer? Se para ele não existe incômodo em disputar uma vaga de auxiliar de serviços gerais, por que não tentar? Esse pode ser o caminho necessário para conseguir uma renda e se buscar outras opções. (Estamos considerando que existem pessoas que hoje estão ainda no ensino fundamental, mas que já atingiram a maioridade – educação de jovens e adultos, por exemplo).

Portanto, os especialistas orientam que começar cedo e traçar algum projeto de independência financeira (não precisa ser necessariamente com concursos). A cada ano, mais pessoas têm optado por pensar em concursos e trabalho no começo do ensino médio ou final do fundamental (jovens aprendizes, por exemplo), e pensam em fazer provas/seleções nem que seja como “treineiros”. Tal precocidade garantirá a essa geração uma experiência importante em seleções, que será útil no futuro próximo.

No tocante aos recém-formados, o quadro que ora se desenha é de muita gente adiando os projetos de fazer uma pós-graduação, justamente para se dedicar aos concursos. O fato de não ser exigido experiência prévia e de que a maioria dos cargos oferecidos nos editais contemplar qualquer formação de nível superior são dois dos principais atrativos que a área pública possui para a comunidade dos recém graduados. Claro que salário e estabilidade empregatícia já fazem parte dela, nem precisávamos mencionar.

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