Flores: tipos, estruturas, características e significados

Flores: aprenda sobre os tipos, funções, detalhes sobre as partes da flor, características de determinadas espécies e até os significados dessas plantas.

Seja decorando mesas, em um buquê ou no jardim, todos os tipos de flores têm a capacidade de embelezar qualquer ambiente e encantar quem as observam. Mas além do seu valor ornamental, elas desempenham um papel fundamental na natureza. As flores fazem parte do grupo vegetal com a maior diversidade com um número estimado de 450.000 espécies diferentes.

O que são flores?

As flores são estruturas exclusivas das angiospermas, plantas caracterizadas pela presença de flor e fruto. Essas estruturas são responsáveis por produzir gametas (masculino e feminino) e atrair os agentes polinizadores (como as pétalas coloridas e o néctar), compensando a falta de mobilidade dos vegetais e garantindo a polinização cruzada — na qual o pólen de determinada planta é levado até a parte feminina de outra da mesma espécie, promovendo maior variabilidade genética nos vegetais o que contribui para a geração de plantas cada vez melhores.

Não podemos nos esquecer que nem todas as plantas são necessariamente polinizadas por animais, também existe a possibilidade de polinização pelo vento e pela água. Nesses casos, para que a polinização ocorra as plantas precisam liberar uma grande quantidade de pólen não aderente e ter estigmas bem desenvolvidos.

Apesar da sua beleza para atrair agentes polinizadores ser uma habilidade das flores, a principal função delas é a produção de sementes para a reprodução e geração de novas plantas garantindo que as espécies vegetais sobrevivam.

Estrutura das flores


Foto: Wikimedia Commons – Mariana Ruiz Villarreal

Dependendo do tipo, as flores podem ter até quatro verticilos florais (cálice, corola, androceu e gineceu), sendo dois deles para proteção (estéreis), que são as sépalas e as pétalas, e outros dois férteis (reprodutivos), os estames e carpelos.

Sobre as estruturas, é importante entender algumas especificidades sobre elas:

  • Estame: o conjunto de estames é chamado de androceu. Essa é a estrutura masculina da flor e apresenta uma haste chamada filete — cuja extremidade está a antera, que possui os sacos polínicos, onde o grão-de-pólen é produzido. Entre o filete e a antera existe outra estrutura chamada conectivo e costuma ser pouco perceptível. Em alguns tipos de flores, o filete está ausente e o estame é chamado de séssil.
  • Carpelo: estrutura feminina da flor, podendo ser diferenciada em três partes: estigma, estilete e ovário. O estigma é o local onde o pólen é depositado, o tubo polínico cresce pelo estilete e no ovário encontram-se os óvulos. Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário e a semente se origina do óvulo fecundado. Os carpelos podem ser individualizados ou se fundir, neste caso é possível perceber as câmaras onde os óvulos são encontrados, chamadas de lóculos. Ao carpelo individual ou o conjunto de carpelos fusionados dá-se o nome de pistilo e o conjunto deles forma o gineceu.

Flores que possuem estames e carpelos são denominadas perfeitas, as que apresentam apenas uma dessas estruturas são chamadas de imperfeitas. As que têm apenas estames são denominadas estaminadas, e as que possuem só carpelos são chamadas de carpeladas.

Quando as plantas têm flores estaminadas e carpeladas (com androceu e gineceu) num mesmo indivíduo, elas são conhecidas como monoicas, mas quando essas estruturas estão em indivíduos diferentes, elas se chamam dioicas.

Além disso, as flores podem ser classificadas em masculina e feminina, isso depende da presença do androceu e do gineceu.

  • Androceu: órgão reprodutor masculino das flores formado por um conjunto de estames, que pode variar de acordo com o tipo de flor. Os estames são compostos pelo filete e a antera (onde encontra-se o pólen);
  • Gineceu: órgão reprodutor feminino da flor, composto pelo conjunto de carpelos, pistilo, estigma, estilete e ovário (onde estão os gametas da planta). Esta é a parte das flores que recebe o grão de pólen e que por meio do estilete liga-se ao ovário.

Outras estruturas das flores que podem ser percebidas e distinguidas facilmente a olho nu são:

  • Pétalas: são folhas estéreis modificadas e coloridas, cuja função é garantir a atração dos colonizadores. Ao conjunto de pétalas dá-se o nome de corola. O cálice e a corola juntos formam o perianto.
  • Sépalas: também são folhas estéreis e costumam apresentar coloração verde, localizadas abaixo das pétalas. Ao conjunto de sépalas dá-se o nome de cálice, e sua função é proteger as outras partes da estrutura da flor no botão floral.

Essas duas estruturas são sustentadas pelo pedúnculo, que é a haste responsável por conectar a flor à planta. Essa estrutura possui uma porção dilatada conectada à flor denominada receptáculo floral, onde estão inseridos os elementos florais.

Por fim, algumas espécies de angiospermas possuem flores distribuídas de forma isolada pelos ramos, enquanto outras as têm agrupadas, formando as chamadas inflorescências. As inflorescências podem ser de diferentes tipos, como: espádice, amentilho, capítulo, corimbo, umbela, glomérulo e fascículo. 

Tipos de flores

As flores podem ser classificadas de formas diversas, mas convencionalmente são categorizadas de acordo com o número de flores, quanto ao sexo e os tipos de polinização, veja:

Quanto ao sexo

  • Hermafroditas ou monoicas: representam a maioria das angiospermas. São classificadas dessa forma as flores que apresentam os órgãos reprodutores masculino e feminino na mesma flor, como a tulipa.
  • Dioicas: são as plantas que possuem flores que têm os órgãos reprodutores masculino ou feminino de formas separadas, como é o caso do mamoeiro.

Quanto aos elementos florais

  • Flores completas: basicamente são os tipos de flores que possuem todos os elementos florais: cálice, corola, androceu e gineceu, um exemplo de flor completa é a rosa.
  • Flores incompletas: são flores com falta de algum dos elementos florais. A begônia, por exemplo, é uma flor incompleta, pois tem um estame ou um pistilo, mas não ambos.

Polinização das flores

O grão-de-pólen é a parte da flor que participa da fecundação das flores. Desse modo, a fecundação ocorre por meio da polinização, que é o ato de reprodução das plantas que consiste na transferência do pólen da parte masculina para a parte feminina da flor. Ela pode acontecer das seguintes maneiras:

  • Polinização direta: quando a polinização acontece na mesma flor, também pode ser chamada de autopolinização;
  • Polinização indireta: quando a polinização ocorre entre flores da mesma planta;
  • Polinização cruzada: representa o caso da polinização ocorre entre flores de plantas diferentes.

Principais tipos de flores e suas características

Rosa


Foto: Pixabay – Irina Kukuts

A rosa é provavelmente o tipo de flor mais popular do mundo. Sua origem remonta ao território da Ásia, onde começou a ser cultivada desde a Antiguidade, tornando-se uma flor de corte comercial de grande valor.

Ao longo dos anos, ela passou por melhoramentos genéticos que ajudaram a criar a variedade de cores possíveis conhecidas hoje, sendo que cada cor possui um significado, como amor, amizade ou paz. Mas, de modo geral, ela é usada para se referir à mulher ou ao feminino.

Ela é caracterizada por suas hastes longas e verdes cobertas por espinhos. Além de ser uma flor de corte, a rosa também pode ser cultivada em vasos ou no jardim, isolada ou em grupos, formando os chamados maciços. Costuma apreciar climas frios e é muito exigente em fertilidade, por precisar ser adubada, ter seu solo corrigido e regas regulares.

Cravo

Foto: Wikimedia Commons – Author: Aftabbanoori

Este tipo de flor é muito antigo e originário da Europa. Na Grécia Antiga, os cravos eram tidos como flores divinas, já na época do Renascimento eram considerados um símbolo de fidelidade. Eles podem ser encontrados em diversos tons ou mesclas.

Muito citado na literatura, em contraponto com a Rosa, o cravo costuma ser usado para representar o homem, ou o masculino, nos romances. Tem um perfume suave e é fácil de ser cultivado. Os cuidados necessários para seu plantio são: um solo drenável e fértil, composto de terra de jardim e terra vegetal e demanda regas regulares.

Margarida


Foto: Pixabay, Engin_Akyurt 

As margaridas são flores de origem europeia e populares pela sua aparência simples e rústica que nos remete ao campo. Esse tipo de flor é pequeno, com pétalas brancas e centro amarelo, sua folhagem é macia e verde escura.

Sendo muito usada em jardins públicos, ela pode compor maciços e bordaduras, além de servir como flor de corte. As margaridas são muito tolerantes ao frio e recomenda-se que sejam cultivadas em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

Girassol


Foto: Wikimedia Commons – Author: Madmad1234

O girassol é uma planta originária da América do Norte e Central que possui dupla finalidade: serve para decoração e para uso alimentício e produção de óleo. Seu nome se deve ao movimento da flor que acompanha o sol ao longo do dia.

Além da convencional cor amarela, ela também pode ser encontrada em tons vermelho, alaranjados e marrons. Apesar de ser tolerante a curtos períodos secos, o girassol é uma flor que precisa ser cultivada em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica e ser regularmente regada.

Orquídeas


Foto: Wikimedia Commons – Author: Tejvan Pettinger

A origem das orquídeas remonta ao sul da China até o Noroeste da Austrália, incluindo as Filipinas, Indonésia, Sumatra e Bornéo. Estima-se que existam mais de 50 mil espécies de orquídeas, sendo que só no Brasil são mais de 3.500 tipos.

Estes tipos de flores são capazes de se adaptar a diversos ambientes, podendo ser plantadas em vasos ou até mesmo se desenvolverem em árvores.

Devido a sua capacidade de se desenvolver agarrada ao tronco de árvores em uma relação de inquilinismo, também são conhecidas como plantas epífitas. As flores dessa planta são arredondadas, com duas pétalas superiores bem grandes e um labelo menor, que costuma ter uma cor diferente.

O cultivo das orquídeas demanda um substrato adequado à espécie. É um tipo de flor que gosta da umidade e precisa ser irrigada sempre que o substrato estiver seco. Além disso, é uma planta tolerante ao frio.

Gerbera


Fonte: Flickr – Autor: Martin LaBar

Esta é uma flor nativa da África, que possui considerável variedade de cores vibrantes, podendo ser usadas para a formação de maciços e bordaduras em jardins ou vasos. Além disso, a gerbera é uma excelente flor de corte, de grande duração, sendo muito usada em arranjos florais elaborados.

A Gerbera têm hastes longas e folhas bem verdes, para aqueles que desejam cultivá-la aconselha-se renovar o canteiro a cada dois anos, apenas de ser uma planta que suporta bem o clima frio. Também é importante que seja cultivada em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem adubado, com regas regulares.

Tulipa


Foto: Wikimedia Commons – Photographer: Dana Hutchinson

Ao mencionar essa flor nos vem à mente as imagens dos campos floridos na Holanda e isso faz todo sentido uma vez que o país é o maior produtor mundial deste tipo de flor, tendo uma grande importância econômica para o país.

Apesar disso, são flores nativas da Europa e da Ásia, seu nome é de origem turco-otomana, que quer dizer turbante, em alusão ao seu formato. Elas podem ter várias cores e formas, podendo ser plantadas em vasos ou distribuídas em canteiros e maciços.

As tulipas são plantas com flores coloridas que pode possuir formas e cores variadas e que preferem o clima frio. Elas precisam ser cultivadas em substrato rico em matéria orgânica com regas regulares.

Como cuidar de flores e jardins

Basicamente, as flores demandam três cuidados principais: água, luz e nutrientes. Contudo, cada planta vai precisar de desses elementos em intensidades diferentes para florescer de forma saudável.

Outro ponto a ser considerado é a diferença entre as plantas que possuem um ciclo perene (mais duradouro) e um ciclo anual. Isso faz referência ao tempo que a planta leva para germinar, crescer, florescer, frutificar, espalhar suas sementes e morrer.

Depois desse período, as plantas anuais precisam ser removidas de onde estão e replantadas. Já as plantas perenes podem chegar a durar mais de dois anos, podendo apresentar folhas e caule durante todo o tempo ou perdendo suas folhas e caules por parte do ano, rebrotando na estação seguinte.

Apesar de cada planta ter uma demanda específica de cuidado, existem alguns pontos comuns entre elas, então aqui vão algumas dicas de como lidar com dois tipos de flores: as plantadas e as de corte.

Flores plantadas

Elas são recomendadas quem pode dispender mais tempo cuidando das plantas, pois quão mais bem zeladas, mais facilmente elas florescem. Mas mais uma vez, grande parte de tipos de flores de vasos ou plantadas precisam de cuidados específicos e diferentes.

Mas de modo geral, essas flores precisam de três cuidados básicos: rega, iluminação e crescimento. Ao regar a plantar, é necessário tomar cuidado para não a deixar ressecar ou molhá-la demais, tanto a falta como o excesso podem matar a planta, por isso é importante saber quanta água cada espécie de flor precisa.

Sobre a iluminação, a mesma regra da água também deve ser aplicada, dado que algumas precisam de luz em abundância para desenvolver enquanto outras não, isso é o tipo específico da planta que vai determinar.

E, finalmente, o crescimento. Esse é o indicativo da saúde da planta, porque a partir desse sinal, dentre outros como a presença de brotos e raízes, que é possível perceber o desenvolvimento e saber se ela está no caminho correto de evolução.

Flores de corte

Já as flores de corte demandam cuidados que devem ser seguidos de forma muito específica, ou a saúde da planta pode ser comprometida ou ter seu tempo de vida muito reduzido. Para essas, os dois cuidados básicos indispensáveis são: retirar flores murchas e fazer o corte correto do caule.

A limpeza das plantas, por meio da retirada das flores murchas ou secas ajuda a manter o arranjo limpo e pronto para uma nova florada, também é importante que nenhuma folha do caule esteja em contato com a água, isso prolonga o tempo de vida da planta.

A recomendação do corte do caule é que ele seja feito na diagonal, o principal é evitar machucar a planta. O corte diagonal ajuda a planta a absorver mais água, melhorando sua qualidade de vida.

Benefícios das plantas

  1. Melhoram da qualidade do ar: as plantas são capazes de transformar dióxido de carbono em oxigênio, além de retirar outras impurezas presentes no ar, tornando-o puro e mais úmido.
  2. Contribuem para o relaxamento: estudos revelam que o contato com a natureza, nem que seja dessa forma seletiva, ajuda a acalmar a mente e fortalecer a saúde física e emocional, reduzindo o estresse, por exemplo.
  3. Ajudam na produtividade: as cores das pétalas têm a capacidade de estimular a criatividade e ser fontes de geradoras de energia. Então, sempre que sentir que o trabalho não flui, tire um tempo para ficar perto de uma flor, elas irão te ajudar!

Tipos de flores e seus significados

De modo geral, as flores são símbolo da natureza, vida, cura, amor e paz, mas cada uma possui significados um pouco mais específicos. Veja algumas delas:

  • Alecrim: coragem e felicidade, podendo também significar bom ânimo, confiança e espiritualidade.
  • Amor-perfeito: devido ao seu nome em francês “pensée”, essa flor está associada com pensamentos e recordações.
  • Azaleia: geralmente é associada à “alegria de amar” e perseverança. Mas dependendo da cor, o significado muda: rosa – representa o amor à natureza; branca – indicação de romance; e a vermelha – quando oferecida a alguém, significa que você ama essa pessoa há muito tempo.
  • Begônia: significa felicidade, delicadeza e cordialidade, também é associada à inocência e à lealdade do verdadeiro amor.
  • Cravo: amor puro e latente, entrega e liberdade. Diferente das rosas, o cravo branco é símbolo de uma paixão ainda mais acentuada que o cravo de cor vermelha.
  • Crisântemo: o significado varia de acordo com a cor: vermelho – estar apaixonado; amarelo – amor desdenhado; branco – sinceridade.
  • Flor-de-lis: fogo de amor, costumava ser usada com símbolo dos reis franceses e significa mensagem.
  • Gérbera: representa alegria, sensibilidade, energia, charme, pureza e simplicidade. Costuma ser associada à inocência da criança, podendo significar também amor e nobreza, virtude, dedicação e quietude, alegria e simplicidade, e pureza.
  • Girassol: simboliza dignidade, glória e paixão, sugerindo altivez, também pode significar ouro, fortuna, devido à cor vibrante amarela.
  • Hibisco: muito usado para celebrar as relações de amizade. Devido à associação dessa flor com a deusa egípcia Ísis, também pode representar fertilidade e reprodução.
  • Hortênsia: representa o “capricho”, também simbolizando gratidão, respeito, admiração e desejo de amor. Quando na cor azul, ela representa um amor infinito e inalcançável.
  • Jacinto: costuma ser usada como pedido de desculpas, dado que exprime tristeza profunda, condolências, lamento e humildade.
  • Lírio: uma flor que é o antigo símbolo da pureza da alma, inocência e paz. Na cor branca, ela representa o conceito de paz e gratidão. Devido ao seu formato, o lírio também é associado ao erotismo e a sexualidade.
  • Lótus: simboliza mistério, espiritualidade, verdade, proteção e amor. Por causa do ciclo de vida dessa flor, os budistas atribuem também o significado de vida eterna.
  • Margarida: significa inocência, sensibilidade, pureza, paz e juventude; é a flor das crianças.
  • Orquídea: usada para representar beleza feminina, amor, pureza espiritual, sabedoria, desejo e luxúria. Essa flor é um presente muito refinado e transmite com muita força e presença diversos sentimentos.
  • Rosa: de modo geral, representa o amor, mas o significado específico varia de acordo com a cor: vermelha – expressa amor, paixão e coragem; branca – representa a inocência e a beleza; rosa – transmite respeito e admiração; e amarela – representa amizade e felicidade
  • Tulipas: expressam fervoroso amor. As cores influenciam no significado: vermelha – declaração de um amor duradouro e dedicado; amarela – significa um amor sem esperança; e negra – expressa elegância e sofisticação.
  • Violetas: significalealdade, modéstia e simplicidade, sugere paz, muita sorte e beleza interna. Violetas brancas podem significar que uma promessa está sendo feita.

Tomou nota? Agora não tem mais desculpa na hora de errar o arranjo daquele aniversário da amiga ou o presente surpresa para se declarar para o xodó. Apesar dos significados dados às flores, sempre é válido ser espontâneo e dar um arranjo de acordo com o que sentir certo na ocasião.

25 outros tipos de flores que você vai amar

Abaixo, confira mais espécies de flores para se apaixonar:

1. Amarílis (Hippeastrum hybridum)


Foto: Pixnio

Os amarílis, também chamados de Açucena ou Flor-da-Imperatriz, são um tipo de flor originária do continente Americano, portanto se adapta aos mais variados tipos de clima, sendo uma flor muito fácil de cultivar. São bastante exigentes em fertilidade, irrigação e drenagem, portanto, seu substrato deve conter boa quantidade de matéria orgânica.

2. Azaleia (Rhododendron simsii)


Foto: Pixabay

As azaleias são arbustos, ou seja, plantas perenes (durável), de caule lenhoso, menores que uma árvore. Essa característica permite que elas sejam podadas das mais variadas formas, tornando-as excelentes para decoração de jardins privados ou até mesmo utilizar a técnica do Bonsai.

Um cuidado especial que este tipo de flor requer está relacionado à presença de animais de estimação, uma vez que ela é considerada tóxica para eles. No que tange ao manejo, a azaleia precisa ser cultivada em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

3. Agapanto (Agapanthus africanus)


Foto: Pxfuel

O agapanto é uma flor de origem africana e significa “flor do amor”. É um tipo de planta rústica, ou seja, costuma nascer naturalmente e não requer cuidados especiais para crescer, suportando solos variados e consegue se desenvolver na meia sombra.

A respeito dos cuidados necessários, o Agapanto precisa especialmente de regas regulares, contudo é bastante resistente a doenças e é de baixa dificuldade de manutenção. Sendo resistente ao frio, geadas e à estiagem por períodos curtos.

4. Astromélia (Alstroemeria x hibrida)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Halley Pacheco de Oliveira

Este tipo de flor é originário da América do Sul, sendo chamada também de lírio em miniatura. A astromélia possui uma estrutura adaptada à polinização por abelhas, mas para que cresça bem necessita de um solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e de irrigação regular. Além disso, quando adubada com frequência, oferece intensas florações. Não é capaz de suportar geadas, mas resiste ao frio e curtos períodos de estiagem.

5. Beijo-pintado (Impatiens hawkeri


Foto: Pixabay

O Beijo-pintado é uma flor originária do continente africano. Apesar de demandar pouca manutenção, ela precisa ser cultivada em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, sendo essencial uma irrigação frequente, não possuindo boa resistência a ventos, períodos de seca ou de Sol e calor muito intenso.

6. Bonina (Bellis perennis)

Foto: Wikimedia Commons – Autor: Alvesgaspar

Esta é uma flor originária da Ásia e da Europa, sendo muito popular por suas propriedades medicinais, ornamentais, além de ser comestível. A Bonina é uma flor de haste forte e durável, que precisa ser cultivada em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com regularidade. É uma planta que aprecia o tempo frio do clima subtropical ou temperado, mas não tolera geadas fortes.

7. Brinco-de-princesa (Fuchsia sp.)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Gold Bernard

Este tipo de flor tem origem na América do Sul, geralmente possui ramagem pendente, contudo ela pode ter algumas variações com plantas mais eretas. Seu porte também é variável, sendo algumas arbustivas e outras de porte herbáceo.

A Brinco-de-princesa costuma atrair muitos beija-flores. Para plantá-la, é necessário um solo bem fértil, enriquecido com húmus e composto orgânico. Esta flor gosta do clima frio, portanto, o cultivo no sul do Brasil e nas regiões serranas é mais apropriado.

8. Bromélia-imperial (Alcantarea imperialis)


Foto: Flickr – Autor:
Mauro Halpern

Esta é uma flor de origem brasileira e possui grande valor ornamental. A Bromélia possui um ritmo de crescimento moderado, podendo levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer, depois da floração a planta morre.

A Bromélia precisa ser cultivada em solo leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É uma planta tolerante a geadas leves e resistente ao vento, mas por ser uma planta tipicamente tropical, ela se adapta melhor em ambientes com umidade e calor.

9. Calla (Calla sp.; sinonímia de Zantedeschia sp.)


Foto: Hippopx

Esta flor, originária do sul africano, geralmente é confundida com o copo-de-leite, o que faz muito sentido dado que a diferença entre elas está apenas na sua coloração. Caso alguém queira cultivá-la, é importante ter cuidado em ambientes que tenham crianças e animais, pois a Calla é uma planta tóxica.

Seu cultivo requer um solo fofo que tenha a capacidade de reter metade da água e com regas feitas de uma a duas vezes por semana, contudo elas não suportam encharcamento, dado que suas raízes apodrecem nessa condição. Além disso, elas não toleram a incidência direta do Sol e também devem ficar protegidas do vento.

10. Calêndula (Calendula officinalis)


Foto: Creative Commons – Autor:
Jonathan Billinger 

Além de ser uma flor bastante perfumada, a calêndula possui propriedades medicinais, sendo usada como medicamento e em produtos cosméticos desde a antiguidade. Outra curiosidade sobre ela é que também é comestível podendo ser combinada com saladas e pratos frescos.

A Calêndula é tolerante ao frio e precisa ser cultivada em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

11. Colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Leonora Enking

Típica das regiões desérticas africanas, podendo ser chamada de Rosário ou Pérola-verde, o Colar-de-pérolas é uma planta suculenta, ou seja, tem a capacidade de reter muito líquido. Por isso, é uma flor de fácil manutenção, exigindo adubações bimestrais e podas para a renovação da folhagem.

Sob iluminação adequada ela produz pequenas flores brancas com cheiro de canela. Apesar da sua beleza e praticidade, ela não é recomendável para ambientes com animais de estimação, pois o colar-de-pérolas é uma flor tóxica.

12. Copo-de-leite (Zantedeschia aetiopica)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Franco Folini

O Copo-de-leite é uma flor típica da África, sendo uma das mais populares do mundo, ela costuma a atrair diversos tipos de borboletas. Esta flor é firme e durável, grande e de coloração branca. Para além da beleza, este tipo de flor é associado à pureza espiritual, paz, tranquilidade e calma.

Seu cultivo demanda ambientes úmidos, como margens de lagos e espelhos d’água. Ela se adapta melhor em solos ricos em matéria orgânica e permanentemente úmidos, porém sem ficar submersa na água. Mas mantê-la no ambiente requer cuidado dado que ela é uma planta tóxica.

13. Coroa-de-cristo (Euphorbia milii)


Foto: Max Pixel

Esta flor é nativa de Madagascar, podendo ser chamada por outro nome: Colchão-de-noiva. Devido aos seus espinhos abundantes, ela é excelente para a formação de cercas vivas, isolada ou junto aos muros.

Para cultivá-la, é necessário um solo fértil e regas periódicas. Seu manuseio requer o uso de luvas grossas, porque além dos espinhos possui um látex tóxico, que pode provocar irritações nos olhos e na pele.

14. Crisântemo (Argyranthemum frutescens)


Foto: Wikimedia Commons – Autor: Dryas

Também popularmente conhecida como Margarida-de-Paris, o Crisântemo é uma flor originária da Europa, mais especificamente nas Ilhas Canárias, que possui 100 espécies diferentes.

Sua disposição no ambiente requer cuidados, dado que é uma planta tóxica. Seu cultivo requer solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Apesar de ser uma planta perene e que aprecia o clima frio, é recomendável renovar seu canteiro anualmente.

15. Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis)


Foto: Wikimedia Commons – Autor: Diego Delso

Apesar de ser uma planta muito comum no Brasil e ser a flor símbolo do Havaí, na verdade o Hibisco é originário da Ásia. Este tipo de flor cresce rapidamente e possui muitas variedades, para cultivá-lo basta um solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, adubações periódicas e regas leves.

16. Íris (Iris germanica)


Foto: Pxfuel

Esta flor de origem europeia está ligada a monarquia francesa, tanto que serviu de inspiração para o símbolo da Flor-de-lis, mas teve muitos significados culturais ao longo da história. A Íris é uma flor de baixa manutenção que necessita solo constantemente úmido para crescer saudável. Por ser originária de clima temperado esta planta é bem adaptada ao clima frio.

17. Kalanchoê (Kalanchoe blossfeldiana)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Prenn

Esta planta suculenta é original de Madagascar e também é chamada de Flor-da-fortuna, por causa do seu significado de atrair dinheiro e felicidade. Para cultivá-la, é necessário solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável e ser aguada com frequência. Mas seu cultivo requer cuidados, dado que ela é uma planta considerada tóxica

18. Jacinto (Hyacinthus orientalis)


Foto: Wikimedia Commons

O Jacinto é uma flor originária da África, Ásia e Europa. Ela apresenta inflorescência ereta e simples, em formato cilíndrico, com numerosas flores duráveis e muito perfumadas. Esta planta bulbosa costuma perder suas folhas durante o inverno, podendo ser plantada junto com outras plantas bulbosas que florescem no mesmo período.

Para cultivá-la, é importante ter em mente que esta planta não tolera o calor excessivo e necessita de um substrato leve, drenável e enriquecido com matéria orgânica e ser regado regularmente.

19. Lavanda (Lavandula dentata)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Marco Antonio Leonel Caetano

Por causa do seu aroma, esta flor se tornou muito popular e é muito utilizada de forma medicinal, aromática, industrial e até mesmo culinária, sendo capaz de atrair agentes polinizadores como abelhas e borboletas. A Lavanda é originária da África, Ásia e Europa.

Quanto à fertilidade do solo, a Lavanda não é muito exigente, contudo, ela precisa ser cultivada em um terreno bem drenado e exposição solar direta para que cresça de forma saudável. Por possuir baixa taxa de rebrotamento, esta planta precisa ser renovada a cada 3 anos.  

20. Lírio (Lilium pumilum)


Foto: Wikimedia Commons – Autor: Denis Barthel

O Lírio é uma flor muito perfumada, o que faz dela uma planta excelente planta de corte para arranjos.  Esta flor asiática é uma das mais populares do mundo e possui mais de 100 espécies distribuídas mundialmente, sendo amplamente comercializada. Esta planta bulbosa costuma perder suas folhas no outono, apesar disso, ela é bem adaptada ao clima frio e precisa ser mantida sempre em solo úmido.

21. Lótus (Nelumbo nucifera)


Foto: Wikimedia Commons – Autor: Peripitus

Esta planta originária da Ásia e Oceania possui muito significados relacionados à religiosidade e misticismo, sobretudo em sua região de origem. Segundo os ensinamentos budistas e hinduístas, o Lótus simboliza o nascimento divino, o crescimento espiritual e a pureza do coração e da mente.

Esta planta é bem adaptada ao clima tropical e seu plantio é mais favorável em cursos lentos de água doce, como lagos, tanques e espelhos de água, tendo grande potencial invasivo em lagos. Durante o inverno ela costuma perder sua folhagem.

22. Ninfeia (Nymphaea spp.)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Lokionly

Esta é uma planta aquática de folha flutuante da mesma família da Lótus, e assim como ela, possui vários significados ligados ao misticismo e a religião. A origem da Ninfeia se estende entre o continente asiático, africano e europeu. Ela é uma planta aquática tuberosa que precisa ser plantada em substrato lodoso ou lamacento e submerso, como lagos, tanques e espelhos d’água.

23. Onze-horas (Portulaca grandiflora)


Foto: Flickr – Autor:
Mauricio Mercadante

Esta planta possui diversas opções paisagísticas, podendo ser plantada até em espaços bem pequenos, além de servir de forração e atrair abelhas. A Onze-horas é encontrada na América do Sul, mais especificamente na Argentina, Brasil e Uruguai. Por ser uma planta tóxica é recomendável ter cuidado com crianças e animais de estimação que compartilhem ambiente com ela.

Ela é uma flor de fácil cultivo e floração abundante. Para cultivá-la, é preciso um solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica e regas periódicas. A Onze-horas é tolerante a seca e à baixa fertilidade do solo, florescendo melhor quando fertilizada.

24. Planta-batom (Aeschynanthus lobbianus)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Peter A. Mansfeld

De origem asiática, recebeu o nome de Planta-batom devido ao seu formato, podendo ser chamada também de Flor-batom, possuem um aroma intenso e são muito atrativas para os beija-flores.

Elas se desenvolvem apoiadas sobre trocos de árvores, por isso são ótimas para cestas suspensas ou locais altos onde possam derramar sua folhagem e flores. Para cultivá-la, é necessário um solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado a intervalos regulares. Deve-se tomar cuidado para não a encharcar, porque isso leva ao apodrecimento das raízes.

25. Rosa-do-deserto (Adenium obesum)


Foto: Wikimedia Commons – Autor:
Fan Wen

Por ser uma planta antiga e de variedades raras, a Rosa do deserto é uma flor muito cara no mercado. Esta planta suculenta é originária da África e Oriente Médio e por ser adaptada aos climas mais secos ela deve ser regada a intervalos espaçados e regulares, para que suas raízes não apodreçam.

O seu cultivo demanda um solo perfeitamente drenável, neutro, arenoso, enriquecido com matéria orgânica. Devido a sua seiva, é altamente tóxica é necessário que se tome cuidado, sobretudo, com crianças e animais de estimação.

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