Bomba de sódio-potássio

A bomba de sódio-potássio: conceito, características e seu papel no corpo humano.

A bomba de sódio-potássio (Na+ K+) é caracterizada como uma enzima localizada na membrana plasmática de praticamente todas as células do corpo humano. Sendo também comum em diversos seres vivos.  

Sabendo-se que as células são estruturas pequenas e complexas, as quais são formadas predominantemente por água e que representa de 40-50% do peso corporal de um homem, se faz fundamental entender a importância do equilíbrio do funcionamento do sistema celular, bem como os sistemas que são responsáveis por tal.

O principio deste funcionamento se dá nas relações entre as concentrações de íons e proteínas entre os meios celulares (extracelulares e intracelulares).Tais concentrações são mantidas pelas trocas iônicas e proteicas que são feitas na célula, de forma com que sejam garantidas as concentrações ideias dos íons e proteínas de cada um dos meios.

Como regra básica deste processo tem-se que: a passagem de água se da do meio menos concentrado para o meio mais concentrado, conforme o gradiente osmótico (íons) e oncótico (proteínas).

A bomba de sódio e potássio é umas das estruturas que pertencem ao sistema de controle hidroeletrolítico da célula. Sendo assim, essa bomba é responsável pela manutenção das concentrações de íons de sódio e potássio nas células.

A bomba é localizada na membrana plasmática e depende de ATP (ou Trifosfato de adenosina, que é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em ligações químicas). O seu funcionamento se baseia no transporte de íons, principalmente de potássio, neste trajeto o potássio é transferido do meio extracelular, onde o mesmo é encontrado em pequena quantidade, e vai para o interior da célula, que é onde há mais potássio (cerca de 30x mais).

Qualquer falha no funcionamento da bomba de sódio e potássio pode acontecer quando há alterações no meio (ATP e membrana). 

Funcionamento químico da bomba de sódio e potássio:

A bomba de sódio e potássio pode ser chamada de ATPase, isso porque ela cataliza a transformação da molécula ATP em ADP. Este processo é feita porque há a retirada de três íons da célula, e há “troca” a entrada de dois íons de potássio.

A bomba de sódio e potássio consiste-se em uma proteína, a qual atravessa a membrana plasmática em toda sua espessura, fica-se então a molécula ATP unida em seu interior.

Existem diversas hipóteses sobre o funcionamento desta bomba. A mais aceita diz que os íons de sódio ligam-se a extremidade e a ATP e muda a estrutura da proteína, fato o qual favorece a saída do íon da célula, ao mesmo tempo em que a bomba fornece condições favoráveis ao potássio. Os íons de potássio unidos são suficientes para que a bomba retorne a sua estrutura inicial, desta forma, os níveis de potássio intracelulares seriam mantidos, conferindo um bom funcionamento do sistema celular.

Contudo, a bomba de sódio e potássio é um exemplo claro do que chamamos de transporte ativo, pois, a concentração de potássio é maior na parte interna da célula, enquanto a concentração de sódio é maior na parte exterior da célula. Caso não houvesse o transporte ativo eficaz, as concentrações de íons se igualariam.

Sendo assim, a bomba de sódio e potássio é de extrema importância, haja vista que estabelece diferenças nas cargas elétricas da membrana plasmática, estas diferenças são fundamentais para a facilitação da entrada de aminoácidos e açucares nas células. Além do mais, as altas concentrações de potássio no interior da célula são extremamente importantes para o meio externo, o que permite a manutenção do equilíbrio osmótico.

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