Fibrilação ventricular

Identificada pelo eletrocardiograma (ECG), a fibrilação ventricular é a complicação de diversas doenças cardíacas, causando sintomas, como perda de consciência, ausência de pulsos arteriais, e ainda levar à morte, se não tratada. Conheça mais!

A fibrilação ventricular é o resultado de doenças cardíacas graves preexistentes ou doenças circulatórias, e consiste em uma série de contrações descoordenadas provocadas por impulsos elétricos diversos.

Os ventrículos não conseguem se contrair e relaxar na fibrilação ventricular. Ao invés disso, eles vibram (tremulam) de forma rápida e ineficaz, impedindo a circulação normal do sangue e fazendo com que os batimentos cardíacos iniciem de vários pontos dos ventrículos, e não no nodo sinusal do átrio direito.

O eletrocardiograma (ECG) é uma forma de detectar a fibrilação ventricular, além de ajudar a determinar o que causou a parada cardíaca.

Neste conteúdo, vamos abordar as causas, sintomas mais comuns e tratamentos para a fibrilação ventricular. Acompanhe!

Causas da fibrilação ventricular

As causas da fibrilação ventricular podem ser descobertas através do eletrocardiograma (ECG), mas em geral, é uma complicação de alguma doença cardíaca ou circulatória, como:

  • Doença da artéria coronária;
  • Hipertensão arterial;
  • Miocardite;
  • Doença das válvulas ou do músculo cardíaco (miocárdio).

Outras causas incluem:

  • Doenças hereditárias;
  • Pressão muito baixa (causada por diversos problemas, como a doença da artéria coronária);
  • Choque elétrico;
  • Afogamento;
  • Canalopatias, como a síndrome de Brugada;
  • Síndrome de QT longo;
  • Medicamentos antiarrítmicos ou os que afetam as correntes elétricas.

A síndrome de QT longo pode ser causada por hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue) e sua tendência é provocar taquicardia.

Sintomas

Por ser uma arritmia cardíaca, os sintomas da fibrilação ventricular iniciam como uma taquicardia (batimentos acelerados do coração), perda de consciência e possibilidade de crises convulsivas. Se não for tratada imediatamente, ocorrem danos irreversíveis no cérebro e morte.

Um dos primeiros sinais desse distúrbio cardiovascular é a ausência de pulso arterial durante a perda de consciência.

Tratamentos para fibrilação ventricular

Ao menor sinal da fibrilação ventricular (como ausência de pulso arterial), o tratamento pode seguir das seguintes maneiras:

  • Reanimação cardiopulmonar (RCP)

É uma das primeiras medidas tomadas pelos médicos. A reanimação consiste no uso do desfibrilador (choque elétrico no tórax) e o uso, em seguida, de medicamentos que visam estabilizar o ritmo cardíaco, como os antiarrítmicos.

Fora do ambiente médico, é possível fazer manobras de ressuscitação cardiopulmonar (massagem cardíaca e ventilação).

  • Desfibrilador automático implantável

Trata-se de um dispositivo instalado em pacientes com histórico de parada cardíaca ou disfunção grave do ventrículo esquerdo, com o objetivo de identificar e tratar episódios de fibrilação ventricular.

  • Ablação por radiofrequência

Tratamento que ajuda a descobrir e a tratar o foco da arritmia.

É possível prevenir a fibrilação ventricular?

Para prevenir a fibrilação ventricular é necessário prevenir e tratar as doenças cardíacas que levam ao quadro de fibrilação. Segue abaixo alguns cuidados para manter a saúde do coração:

  • Não fumar;
  • Adotar uma alimentação saudável;
  • Praticar atividades físicas, como caminhadas;
  • Controlar a pressão arterial;
  • Manter seu peso na média.

Seguindo essas dicas e não deixando de procurar ajuda médica a qualquer sinal suspeito de problema cardíaco, você conseguirá prevenir a fibrilação ventricular.

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