Auxílio emergencial: secretário defende revisão mensal do benefício
Adolfo Sachsida afirmou em reunião com investidores que governo estuda a possibilidade de analisar mensalmente a existência do auxílio emergencial.

Secretário acredita que o pior da pandemia já passou. - Foto: Palácio do Planalto
Nesta segunda-feira (22/06), o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu, em uma live com investidores, que o governo avalie mensalmente a prorrogação do auxílio emergencial.
De acordo com Sachsida, o Brasil já estaria saindo da pior fase econômica e que a extensão do benefício não seria necessária: "Eu vi algumas pessoas defendendo estender o auxílio emergencial por três meses. Não, pera aí, vamos mês a mês. Nós já estamos saindo do pior”, falou aos investidores.
Ele aproveitou a reunião para defender que os programas sociais existentes sejam unificados, mas não deu detalhes sobre como isso poderia ser feito e nem a viabilidade.
Governo já anunciou mais duas parcelas do auxílio emergencial
Vale lembrar que, inicialmente, o benefício de R$ 600,00 seria concedido por apenas três meses. Porém, após reclamações por parte da população e por conta da situação econômica do país, o governo decidiu que o auxílio emergencial terá pelo menos mais duas parcelas.
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No momento, a dúvida é se a parcela continuaria sendo de R$ 600,00 ou se seria reduzida para R$ 300,00 como defende o presidente Jair Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e o restante do governo. Todavia, alguns economistas e membros do Congresso acreditam que os valores deveriam ser mantidos. Discussões sobre o tema serão recorrentes nas próximas semanas.
Queda do PIB também foi assunto
Ainda falando de economia, o secretário disse aos investidores que o Ministério da Economia prevê uma queda de pelo menos 4,7% do PIB brasileiro. Esta é uma previsão bem otimista se comparada com o que o Mercado Financeiro prevê, recessão em cerca de 6,5%.
Para fazer a afirmação do PIB, Sachsida trouxe informações de análises do Ministério da Economia. "Os dados estão vindo melhores que nós imaginávamos. São dados ruins. Agora, quando você olha a previsão de mercado era pior ainda. Boa parte das pessoas que estão no mercado que previram uma queda acima de 6,5%, todas elas estão tendo que rever”, comentou o secretário.
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