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Em consequência do processo de centralização do poder real e de unificação
territorial, a maior parte destes Estados evoluiu no sentido da monarquia
absoluta. Este é o regime em que o rei, encarnando o ideal nacional, possui,
além disso, de direito e de fato, os atributos da soberania: poder de decretar
leis, de prestar justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército
permanente, de nomear funcionários (...).
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e
XVII, 1° vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e
108.
Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de
doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas.
Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos
representantes das concepções leigas