Português

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01

(CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Auxiliar em Administração) - As palavras que apresentam a mesma regra de acentuação gráfica são:

Código da questão
Q56822Ca
02

(CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal) - 

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 55, item I, da Constituição Federal,

DECRETA:

Art. 1.° A Carreira Policial Federal far-se-á nas categorias funcionais de Delegado de Polícia Federal, Perito Criminal Federal, Censor Federal, Escrivão de Polícia Federal, Agente de Polícia Federal e Papiloscopista Policial Federal, mediante progressão funcional, de conformidade com as normas estabelecidas pelo Poder Executivo.
Art. 2.° A hierarquia na Carreira Policial Federal se estabelece primordialmente das classes mais elevadas para as menores e, na mesma classe, pelo padrão superior.
Art. 3.° O ingresso nas categorias funcionais da Carreira Policial Federal ocorrerá sempre no padrão I das classes iniciais, mediante nomeação ou progressão funcional.


Quanto ao texto acima, julgue o item a seguir.

No “Art. 1.º”, a expressão verbal “far-se-á” equivale, sintática e semanticamente, ao desdobramento é feita.

Código da questão
Q60713Ca
03

(JOTA - 2016 - Prefeitura de Piquete/SP - Eletricista) - Há erro de ortografia em:

Código da questão
Q47612Ca
04

(IF-SP - 2012 - IF-SP - Auxiliar de Biblioteca) - Tragédia Brasileira

Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria. Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.

Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul. (Manuel Bandeira)

Utilizando o mesmo fragmento da questão anterior, o termo “onde” substitui o termo

Código da questão
Q57997Ca
05

 (FGV - 2017 - Prefeitura de Salvador - BA) - “Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua professora.”

 

Nesse segmento ocorre três vezes a palavra “muito”. Sobre essas três ocorrências, assinale a afirmativa correta.

 

Código da questão
Q56880Ca
06

(DOM CINTRA - 2014 - IF/SE - Economista) - A alternativa em que o elemento negritado (maiúsculo) tem uma proposta de substituição INADEQUADA é:

Código da questão
Q48705Ca
07

(GUALIMP - 2020 - Câmara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo) - Leia o período: “A menina não se aborrecerá, a menos que alguém entre em seu quarto.”. Como pode ser classificada a oração destacada?

Código da questão
Q60948Ca
08

(Instituto Legatus - 2016 - Prefeitura de Angical do Piauí - PI - Agente Comunitário de Saúde) - 

O pedestre também faz parte do trânsito

(Débora Monteiro)

O pedestre também faz parte do trânsito e merece respeito. Por mais simples que seja esta afirmação, está claro que ela ainda não foi bem assimilada por toda a sociedade, que parece entender que quem caminha pelas ruas está lá só para atrasar o trajeto dos motoristas.

O pedestre, aliás, é o personagem do trânsito que ocupa o menor espaço, que menos polui e que é o mais vulnerável. Essas são características suficientes para exigir mais respeito e torcer para que mais pessoas ocupem o lugar de pedestre, desafogando o trânsito caótico que somos obrigados a vivenciar diariamente. É verdade que somos refém de uma desestrutura urbana que nos obriga a depender de um carro para nos locomover. Assim, aprendemos a dirigir, mas não aprendemos a respeitar.

Vale lembrar que não é só de direitos que vive o pedestre. A obrigação de atravessar na faixa ou na passarela é algo que pode fazê-lo perder alguns minutos, mas pode salvar sua vida. Enquanto motoristas, reclamamos do pedestre. Enquanto pedestre, reclamamos do motorista. Enquanto cidadãos, o que fazemos para melhorar nossa realidade? Reclamar nas redes sociais não muda a sociedade. Agir como cidadão consciente sim.

É importante observar o quanto o trânsito reflete a educação de uma sociedade. Quem já se viu pedestre nas cidades onde o respeito predomina, sabe o quanto é vergonhoso compararmos com a dinâmica do trânsito de cidades brasileiras, onde o pedestre não tem vez.

Em algumas culturas como a nossa, o ego do indivíduo está diretamente ligado ao modelo do automóvel que dirige, fazendo-o acreditar que se encontra em uma posição superior àquele que caminha pelas ruas. Não importa se você tem consciência cívica, caso você esteja no papel de pedestre, será inevitavelmente visto como alguém que não merece atenção dos demais integrantes do trânsito.

(Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2015/09/22/noticiafortaleza,3507841/cronica-o-pedestre-tambem-faz-parte-do-transito.shtml Adaptado para fins didáticos.)

Vale lembrar que não é só de direitos que vive o pedestre.

No trecho acima, a autora reconhece que:

Código da questão
Q57833Ca
09

(IBGE- Supervisor de coleta e qualidade-2021) - Este artigo questiona a informação histórica de que o Brasil se insere na modernidade-mundo, o chamado “mundo moderno”, através da realização da Semana de Arte Moderna de 1922. Tal inserção se daria, na verdade, pela construção do samba moderno a partir da ótica artística de Pixinguinha (1897-1973), em especial pela sua excursão com os Oito Batutas pela França, em 1921, patrocinada pelo multimilionário Arnaldo Guinle (1884-1963), apesar das críticas negativas de cunho racista dos cadernos culturais da época. O samba de Pixinguinha é resultante do amálgama das expressões culturais e religiosas afro-brasileiras e das trocas de experiências culturais entre diferentes expressões culturais que começavam a circular pelo mundo, de maneira mais ampla e rápida, graças às ondas sonoras de rádio, às gravações de discos e às partituras que chegavam ao Rio de Janeiro. Existia toda uma vida cultural que se desenvolvia em torno da vida portuária carioca, que funcionava como acesso das populações pobres e marginalizadas da cidade ao que de mais moderno ocorria no mundo, de maneiras inimaginadas pelas elites da época, com impactos ainda não devidamente situados e valorizados em suas importâncias e significados para a cultura brasileira. Há ainda a influência da música europeia como a polca ou a música de Bach, retrabalhadas e contextualizadas pelos músicos negros e mestiços que deram origem ao choro e ao maxixe, os quais seriam presenças seminais no artesanato musical de Pixinguinha. Pixinguinha e seus oito Batutas subvertem a ordem racista da elite brasileira da época conquistando –– literalmente –– a cidade luz, estabelecendo novos parâmetros culturais e de modernidade para os próprios europeus. No entanto, mesmo que seu impacto no exterior tenha se dado de maneira espaçada e pontual, a Semana de Arte Moderna de 1922 ficou conhecida como símbolo de nossa inserção na modernidade-mundo vigente, em detrimento do impacto imediato causado pela arte revolucionária de Pixinguinha e sua trupe musical entre os círculos culturais europeus. Cada apresentação era uma demonstração ao mundo de uma nova forma de música urbana, articulada e desenvolvida, com estrutura rítmica e harmoniosa de alta sofisticação. Não é por acaso que as gravações e partituras desse período em Paris tornaram-se referenciais para o cenário musical francês e para o mundo do jazz norte-americano, como ficaria comprovado pela admiração confessa de Louis Armstrong (1901-1971) por Pixinguinha ou pela regravação de Tico-Tico no fubá por Charlie Parker (1920-1955), no álbum La Paloma, em 1954.

No trecho “mesmo que seu impacto no exterior tenha se dado de maneira espaçada e pontual, a Semana de Arte Moderna de 1922 ficou conhecida como símbolo de nossa inserção na modernidade-mundo vigente, em detrimento do impacto imediato causado pela arte revolucionária de Pixinguinha e sua trupe musical entre os círculos culturais europeus”, do texto 1A2-I, a expressão em detrimento de tem o mesmo sentido que

Código da questão
Q61507Ca
10

( VUNESP - Agente Comunitário de Saúde (Pref SJRP)/2014) - Leia o texto para responder questão.

Como um ácido que corrói

Em muitas empresas, há um grupo de profissionais da maledicência e da fofoca, especialistas em distorcer os fatos e passar mentiras por verdades. Ninguém escapa. Alguns resistem, ficando indiferentes, apáticos, outros aderem. E há os que são devastados em suas privacidades e detonados em suas imagens e autoestima, sem direito à defesa ou a explicações, apunhalados pelas costas até por pessoas que consideravam íntimas e amigas.

Essa é uma das distorções de comportamento mais antigas e poderosas que existem. Já derrubou impérios, culturas e pessoas que poderiam ter feito mais pela humanidade do que lhes foi possível. É um desvio de conduta que, como um ácido, corrói as relações e entrava o fluxo do bem. Quando o ser humano não se transforma para melhor, é porque está reforçando o que tem de pior. É como um tiro no pé, pois quem é autor hoje poderá ser vítima amanhã.

A maledicência, ação ou ato de falar mal dos outros, é uma atitude condenável, pois sua ação multiplica-se quando é feita em público ou através dos meios de comunicação, não havendo mais controle. Infelizmente, é utilizada como arma por muitas pessoas para destruir vidas e, até mesmo, bons trabalhos.

Não há agrupamento humano livre da maledicência, que pode estar presente até em instituições inspiradas em ideais religiosos a serviço do bem. Geralmente, o maledicente não percebe que seu vício gera um clima de autodestruição, pois incomoda-lhe o brilho das outras pessoas. Muitos evitam a amizade dos maledicentes, receosos de que suas deficiências sejam expostas.

Do mesmo modo que existe um tipo de julgamento feito para prejudicar e afastar pessoas, existe, por outro lado, o oposto, falar bem, edificando, transformando, reaproximando e retendo o que é bom. Certamente essa escolha tornaria a vida de todos mais edificante.

(Revista Cidade Nova. jun. 2014. Adaptado)

A comparação da maledicência com o ácido, segundo o texto, deve-se ao poder de ambos para

Código da questão
Q55487Ca