Português – Nível Médio

Prepare-se com questões de Português para nível médio

01

(Enem-2019) - Esporte e cultura: análise acerca da esportivização de práticas corporais nos jogos indígenas

Nos Jogos dos Povos Indígenas, observa-se que as práticas corporais realizadas envolvem elementos tradicionais (como as pinturas e adornos corporais) e modernos (como a regulamentação, a fiscalização e a padronização). O arco e flecha e a lança, por exemplo, são instrumentos tradicionalmente utilizados para a caça e a defesa da comunidade na aldeia. Na ocasião do evento, esses artefatos foram produzidos pela própria etnia, porém sua estruturação como “modalidade esportiva” promoveu uma semelhança entre as técnicas apresentadas, com o sentido único da competição.

A relação entre os elementos tradicionais e modernos nos Jogos dos Povos Indígenas desencadeou a

Código da questão
Q61366Ca
02

(Big Advice - 2017 - Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de enfermagem) - 27.000 mm2 + 27 cm2 é igual a:

Código da questão
Q55464Ca
03

(IBADE - 2020 - Prefeitura de Linhares - ES - Monitor de Educação Infantil) - Em “As famílias invadiram a praia e ficaram até tarde, já que o feriado permanecia ensolarado.”, tem-se:

Código da questão
Q60013Ca
04 Em qual opção o pronome oblíquo não viola a norma-padrão da língua portuguesa?
Código da questão
Q1011Ca
05

(EDUCA - 2019 - Prefeitura de Várzea - PB - Auxiliar de Serviços Gerais) - Escolhendo aleatoriamente uma letra da palavra VÁRZEA, a probabilidade de se escolher uma consoante será de:

Código da questão
Q55850Ca
06

(VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Agente Administrativo) - Ao participar de um treinamento que tratou das temáticas “redação e correspondência oficial”, o instrututor indicou, corretamente, que os documentos possuíssem as seguintes características:

Código da questão
Q60556Ca
07

(INAZ do Pará - 2017 - Prefeitura de Rolim de Moura - RO - Agente Comunitário de Saúde) - Assinale a alternativa que apresenta o emprego incorreto do sinal indicativo de crase:

Código da questão
Q55388Ca
08

( FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente Penitenciário) - As pessoas se odeiam no trânsito, seguram seus volantes como baterias antiaéreas, usam a buzina como o botão que dá a partida num míssil. Mas, no fundo, as pessoas são boas. E sou testemunha.

Em trem, já fui carregado por um indiano que nunca mais vi. Desconhecidos me ajudaram a subir escadas sem pedir nada em troca. “Quer uma ajuda” é um mantra com que todo deficiente, como eu, que sou cadeirante, habitua-se rotineiramente.

O ódio existe, sempre existiu. Algumas pessoas se desrespeitam na internet, discordam umas das outras, usam argumentos que consideram ofensivos, como “vai ler”, “vai estudar”. A não ser psicopatas, que não são poucos, algumas pessoas, quando flagradas, arrependem-se, pedem desculpas, são fotografadas de cabeça baixa, tristes.

O homem tem empatia. Tem capacidade de sentir (e até prever) o que o outro sente. Foi Kant quem disse que o altruísmo é uma condição humana. E os evolucionistas, como Darwin, garantem que os genes humanos criaram um agente inédito, não biológico, ao comportamento animal: a cultura.

Culinária, música, poesia, competições esportivas, folclore, religião, filosofia, noção da vida e da morte são próprios dos homens, nos distinguem, nos diferenciam, nos afastam do passado primata. Como o altruísmo.

Kant insistia: conservar a própria vida é um dever; ser bom quando se pode é um dever. Existem pessoas tão capacitadas para o altruísmo, que, mesmo sem qualquer vaidade ou interesse, experimentam uma satisfação grande com o contentamento do outro; fazem o bem não por uma inclinação, mas por um dever. Daí nasceu a ideia de utopia. Eu prefiro acreditar que ela existe. E lutar por ela.

(Adaptado de: RUBENS PAIVA, Marcelo. Disponível em: cultura.estadao.com.br)

Identifica-se uso da voz passiva na frase que está em:

Código da questão
Q55094Ca
09

(EDUCA - 2019 - Prefeitura de Várzea - PB - Auxiliar de Serviços Gerais)- Analise o texto abaixo:

Verbo Ser
Carlos Drummond de Andrade
Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.
Fonte:www.poemasdedrumond.com.br
As partículas que em destaque no texto, pertencem a que classe gramatical?

Código da questão
Q55854Ca
10

(IBFC - 2020 - Prefeitura de Vinhedo - SP - Guarda Municipal) - Texto I

Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira.

Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso.

- Inferno, inferno.

Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.

 

(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)

 

 

O sentido das palavras deve ser apreendido no contexto em que estão inseridas. Desse modo, em “Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo.” (4º§), embora o termo destacado seja uma expressão regional, é possível notar que significa:

Código da questão
Q59265Ca