Como identificar aplicativos falsos do auxílio emergencial? Veja AQUI

Desde o ano passado, criminosos estão aplicando golpes por meio de aplicativos falsos do auxílio emergencial. Entenda como identificá-los e saiba se proteger.

Inúmeras fraudes foram cometidas no ano passado contra os beneficiários do auxílio emergencial. Por sua vez, o mesmo pode acontecer durante a nova rodada de pagamentos. A Kapersky, empresa internacional de cibersegurança, identificou mais de 18 aplicativos falsos que fingem estar ligados com o programa do auxílio emergencial.

Lotadas de propagandas e spans, as plataformas garantem supostas consultas de valores, bem como calendário de pagamentos. Quando as vítimas acessam os aplicativos falsos do auxílio emergencial, os cibercriminosos conseguem roubar dados pessoais e financeiros. A consequência disso, em 2020, foi o desvio de milhões de reais em relação aos pagamentos do benefício.

Conforme a empresa de segurança digital, os aplicativos falsos do auxílio emergencial não pedem informações pessoais logo de cara, mas alguns dos apps solicitam o Número de Identificação Social (NIS). Os fraudadores também redirecionam o acesso para o site da Caixa Econômica Federal, comprometendo a privacidade e todos os dados pessoais das vítimas.

Qual é o verdadeiro aplicativo do auxílio emergencial?

De antemão, saiba de uma coisa: não há necessidade de instalar vários aplicativos associados com o benefício do governo. A plataforma oficial tem o nome de "CAIXA | Auxílio Emergencial 2021", sendo estritamente disponibilizada por meio das lojas do Google Store e do App Store. Todas as demais são dispensáveis e podem comprometer a privacidade dos seus dados pessoais, bem como causar problemas no software dos dispositivos móveis.

Além do aplicativo oficial do programa, os beneficiários podem usar o Caixa Tem para movimentar suas poupanças sociais digitais. A plataforma da instituição bancária fornece condições para que os usuários consultem o saldo/extrato das parcelas, façam pagamentos em maquininhas, gerem cartão virtual de débito e realizem transferências bancárias.

Pelas lojas virtuais do Google Play e App Store, os beneficiários conseguem baixar o aplicativo Caixa Tem. Mais informações podem ser obtidas por meio dos canais de atendimento do banco: site oficial, telefone 4004-0104 para capitais e regiões metropolitanas, além de 0800 104 0104 às demais regiões do Brasil.

Aplicativos falsos do auxílio emergencial; veja como se proteger

Para evitar golpes envolvendo o auxílio emergencial, os beneficiários podem seguir algumas boas práticas na internet. Confira nossas dicas:

  • Quando for baixar o aplicativo, verifique qual é o nome do desenvolvedor (o do auxílio emergencial é a própria Caixa Econômica Federal);
  • Você leu uma notícia sobre a criação de um novo aplicativo do auxílio emergencial? Apure a informação diretamente nos canais de atendimento da Caixa. Além do mais, também é possível ligar para ‘111’, caso queira falar com o Ministério da Cidadania;
  • Nunca insira dados pessoais e financeiros em quaisquer sites e aplicativos, desde que você tenha plena certeza de que as plataformas são confiáveis;
  • Não clique em links recebidos por e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp, ainda mais quando o remetente for suspeito e/ou desconhecido. Qualquer informação relevante sobre o auxílio emergencial será divulgada nos canais da Caixa;
  • A Caixa não pede para que você clique em links de maneira aleatória. No caso do aplicativo Caixa Tem, por exemplo, e-mails somente são enviados quando o usuário solicita troca de senha e validação do cadastro.
Bruno Destéfano
Diretor de redação
Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem "Insurgência - Crônicas de Repressão". Atualmente, trabalha como redator web no site "Concursos no Brasil" e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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